
Saudade daquele primo chato que aparece na janela na hora do café pra encomodar, daqueles domingos com TODA a família reunida pra comer aquele churrasco.
Saudades da piazada correndo no pátio e brincando aos montes, das fofocas que as tias tinham pra contar dos vizinhos, e daquela risada que chegava doer a barriga.
Saudade da vó e do vô que comandavam esses almoços, o vô que adorava casa sempre cheia.
Saudade daquelas tardes de domingo em que tu chegava perto da cozinha e sentia o cheiro de feijão novinho que a mãe fazia. Saudade daquelas tardes de verão em que a família toda ficava na frente de casa pra toma chimarrão até cair a noite.
Ah como eram bons esses tempos.. Que saudades.
(Alexsander Antunes)
Dedicado à Antônio José Rodrigues e Doralice de Gois.
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