Acabei chegando à conclusão de que, realmente, as mulheres são absurdamente mais complicadas que os homens. Por que, para conhecer uma mulher, você precisa, de fato, realmente conhecê-la, e mesmo assim ainda não sabe de tudo; agora um homem é mais simples, algumas horas de conversa, alguns dias convivendo. Não adianta discordar e dizer “não, ele é diferente”, por que a linda de raciocínio geralmente é a mesma. Homens insistem várias vezes no mesmo erro, e se você alerta eles sobre isso é taxada de mandona e careta. Quase todo o homem que não mora sozinho não sabe cozinhar, já beijou a própria prima e quis pegar a mais bonita que conhece, e ela é sempre a mais popular, a mais vulgar e a mais galinha, mas tudo bem, para ele ela é um troféu para os amigos. Todo homem, por mais que negue, já furou o olho de alguém que ele chamava de “irmão”, mas se achou no direito de ter ciúmes quando um amigo ficou com a ex-namorada. Todo homem já fingiu mandar mensagem errada no MSN ou discar o numero errado para puxar papo com uma mulher, todo homem odeia fazer a barba e todo homem, por mais popular, convencido e seguro de si, já ficou nervoso quando pediu uma mulher em namoro. Todo homem já desprezou alguém que o tratava bem e se apaixonou por alguém que praticamente nem o enxergava. Todo homem prefere mulheres que não perguntam muito, pelo fato de preferir se explicar pouco, todo homem já estragou amizades por coisas fúteis e a maioria dos homens considera mulheres como números. Todo homem, em uma festa, prefere mulheres que beberam mais, por serem mais soltas, todo homem gosta de mulheres mais velhas, mas mulheres mais velhas odeiam homens mais novos por que eles são infantis; quando isso acontece, a resposta está no sexo ou pura vaidade. Somente. Todo homem já se sentiu tão auto-suficiente que achou que poderia fazer tudo sem se arrepender depois, e viu que estava errado. E absolutamente todos os homens acabam recebendo de volta, de alguém do qual não esperavam, exatamente tudo o que fizeram à alguém que não esperava que ele fizesse, e ainda julgam-se dignos de chamarem-se de vitimas.
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